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Vingadores: Guerra Infinita – Pequena análise (sem spoilers)

Vingadores: Guerra Infinita – Pequena análise (sem spoilers)

Após 10 anos de Universo Cinematográfico Marvel (UCM), eis que chegou o tão aguardado Vingadores: Guerra Infinita. Fui na pré-estreia no Cine Jales e confesso que sai da sessão em meio a uma tempestade de sentimentos que certamente levará alguns dias para serem entendidos e gerenciados! Vá ao cinema preparado pra tudo, inclusive pra chorar. Então, se você é emotivo, leve um lenço!

Sim, o filme é impactante, surpreendente, divertido e, o principal: faz a gente querer mais Vingadores! E daí que já faz 10 anos? E daí que tem muito filme de super-herói? E daí que a Marvel não ganhou um Oscar (pelo menos por enquanto)?  A opinião dos haters pouco me importa, eu quero é mais! #ChupaDC!

Como todos sabem, Thanos é o protagonista vilão do 19º longa do UCM. Sem rodeios e indo direto ao ponto, os roteiristas acertaram em cheio na apresentação e na construção do Titã Louco. Confesso que esperava um Thanos um pouco mais próximo dos quadrinhos, porém, as adaptações do UCM sempre descaracterizam em parte os personagens. Isso é necessário para não comprometer a experiência dos expectadores que não conhecem as HQs. Mesmo assim, Thanos consegue honrar toda a expectativa criada em torno da sua figura desde o primeiro filme dos Vingadores, em 2012. Portanto, o mesmo impacto que ele tem nas HQs, ele tem no UCM.

A busca pelas Jóias do Infinito e, principalmente, o confronto contra o Titã Louco, nos proporciona cenas de batalhas incríveis e bem construídas.  A interação entre os heróis acontece de maneira suave e intensa em diversos momentos, além de nos fazer rir com doses certas de alívio cômico. Destaque para os egos inflados de Dr. Estranho e Tony Stark.

O protagonismo dos heróis é perfeitamente equilibrado, de maneira que fica impossível eleger o mais importante. Em um determinado momento, uma afirmação catastrófica do Dr. Estranho nos faz perder o fôlego: o Mago Supremo afirma que visitou milhões de futuros alternativos, mas em apenas 1 os heróis vencem Thanos. Será? No final, fiquei muito bravo com dois dos nossos protagonistas! Mas, continuemos sem spoilers, ok?

A tão expeculada Jóia da Alma é encontrada em um lugar cheio de surpresas, que derruba todas as teorias divulgadas pelos fãs. Além disso, grande parte da trama gira em torno da relação de Thanos com sua “filha” Gamora, o que nos faz ter empatia pelo protagonista vilão em diversos momentos. Será que ele é tão mal assim?

O fim é surpreendente e diferente de tudo o que já vimos em filmes de super-heróis. Os eventos do fim e, principalmente, a cena pós-créditos (só há uma) vão criar uma hype extremamente exagerada para os próximos filmes do UCM, fazendo com que diversas teorias sejam imaginadas pelos fãs e malucos de plantão.

Enfim, com Vingadores: Guerra Infinita, o UCM atinge o seu ápice, e consegue nos entregar o melhor filme de super-heróis de todos os tempos. Assista logo, antes que os spoilers te peguem!

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Jorge Luís Gregório

Jorge Luís Gregório

Professor e entusiasta de tecnologia, estudioso da cultura NERD e fã de quadrinhos, animes e games. Mais um pai de menino, casado com a mulher mais linda da galáxia e cristão convicto. Gosto de ler ficção científica e discutir tecnologia, filmes, seriados, teologia, filosofia e política. Quer falar sobre esses e diversos outros assuntos? Venha comigo!