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Capitã Marvel – pequena análise (sem spoilers)

Capitã Marvel – pequena análise (sem spoilers)

Finalmente, a Capitã Marvel está entre nós! Fui na pré-estreia sem muitas expectativas, visto que, como fora anunciado pelos produtores da Marvel, o filme é “apenas” de uma introdução à heroína e não traria muitas novidades ao já consolidado Universo Cinematográfico Marvel (UCM).

De fato, como uma introdução, o filme é muito bom! Entretanto, apesar de conquistar o seu lugar dentro do UCM, não é dos melhores quando comparado a obras de arte como Capitão América: Soldado Invernal, Homem de Ferro 2, Pantera Negra e Guardiões da Galáxia. Mesmo assim, o filme tem mais pontos positivos do que negativos.

A justa homenagem ao gênio Stan Lee logo no início consegue emocionar e cativar os telespectadores. Confesso que quase chorei. Logo em seguida somos apresentados à uma Carol Danvers confusa e impulsiva, já no planeta dos Krees, como apresentado nos trailers. No decorrer do filme os fãs dos quadrinhos vão perceber que, apesar das costumeiras modificações, a essência da heróina, sua origem e o seu propósito são bem fiéis ao universo das HQs. A mulher é poderosa! Te cuida, Thanos!

Após os primeiros minutos e uma reveladora cena de ação envolvendo as raças Kree e Skrull, aparecem Fury e Coulson, ambos jovens e confusos diante da poderosa Capitã Marvel. E por falar em Fury, o filme mostra como ele perdeu o olho esquerdo. Confesso que fiquei surpreso! Aqui o grande destaque vai para a sessão nostalgia, visto que o filme se passa no ano de 1995 e faz referências a diversos ícones da cultura pop daquela época.

Coulson, o “novato”, tem participação discreta, mas o suficiente para mostrar o quanto ele admira e confia em Fury. As cenas de ação são muito bem elaboradas. Certamente os gamers vão pirar com os “air combos” e as cenas dignas do anime Dragon Ball Z. As poucas cenas de humor foram colocadas nos momentos certos e na dosagem certa. Acredito que os produtores aprenderam com os exageros de Thor: Ragnarok. Preste muita atenção em Goose, o gatinho que foi mostrado nos trailers. Quem é fã dos quadrinhos sabe que ele reserva algumas supresas.

Durante boa parte do filme, Carol Danvers luta para descobrir seu verdadeiro propósito. O que a leva a repensar muitas coisas sobre seu passado, presente e futuro. Após partir em uma jornada cósmica, Danvers deixa o fatídico pager mostrado na cena pós-créditos de Vingadores: Guerra Infinita com Nick Fury.

Se liga! O filme possui duas cenas pós-créditos: na primeira acontece o tão aguardado encontro com os Vingadores. Já a segunda, apesar de parecer inocente e sem propósito, sugere milhares de teorias acerca de Vingadores: Ultimato.

Enfim, a Capitã Marvel vem pra modificar o UCM em diversos aspectos. Além de ser tão forte quanto o Hulk, a personsagem possui anos de experiência devido a sua viagem cósmica, o que poderá ser decisivo no confronto com Thanos em Vingadores: Ultimato. Vamos aguardar!

Jorge Luís Gregório

Jorge Luís Gregório

Professor e entusiasta de tecnologia, estudioso da cultura NERD e fã de quadrinhos, animes e games. Mais um pai de menino, casado com a mulher mais linda da galáxia e cristão convicto. Gosto de ler ficção científica e discutir tecnologia, filmes, seriados, teologia, filosofia e política. Quer falar sobre esses e diversos outros assuntos? Venha comigo!