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Stranger Things: The (retro)game

Stranger Things: The (retro)game

A série Stranger Things é inquestionavelmente um dos maiores fenômenos da TV nos últimos anos. Como eu já escrevi no post “Máquinas que Aprendem”, a série é extremamente nostálgica e nos traz uma tempestade de referências e homenagens a diversos ícones da cultura pop e nerd dos anos 1980. Ambientado no ano de 1984 na pacata e fictícia cidade de Hawkins no estado norte americano de Indiana, a 1ª temporada da série conta a história do misterioso desaparecimento de Will Byers, um garoto nerd de apenas 12 anos. Enquanto a polícia, sua família e seus amigos nerds procuram desesperadamente por uma pista que ajudem a encontrar o menino desaparecido, eis que surgem diversos mistérios sobrenaturais, vindos de uma instalação governamental que conduz pesquisas paranormais secretas.

O clima da série lembra os filmes típicos de terror/aventura da década de 1980, como Os Goonies, Caça Fantasmas e Contatos Imediatos do 3º Grau. A trilha sonora é recheada de bandas clássicas como The Clash, Queen, New Order, Scorpions, Joy Division, entre outras. Um convite a nostalgia! Se você ainda não assistiu, assista agora, ainda mais se você viveu sua infância e/ou adolescência nos anos 1980. A série atualmente está na segunda temporada e, segundo a Netflix, teremos a terceira parte dessa nostálgica aventura somente em 2019.

O sucesso da série foi tão grande que fez ela ir além da TV. Assim, muitos fãs especularam a criação de um game no formato 8 ou 16 bits, lembrando as emblemáticas terceira e a quarta gerações dos consoles. Felizmente, o sonho se tornou realidade!

O game está disponível para iPhone e Sistemas Android. Clique!

Em 2017 a empresa de games indie (estúdio independente) BonusXP aceitou o desafio de transportar a magia de Stranger Things para um game no melhor estilo retrô e que passasse toda a nostalgia da série para quem jogasse. Apesar da tarefa ser difícil, os desenvolvedores conseguiram entregar um (retro)game perfeito estética e nostalgicamente. Para se ter uma ideia, o ícone do game é um cartucho! Quase chorei…

O visual e a jogabilidade lembra os clássicos The Legend of Zelda lançado em 1986 para o NES e The Legend of Zelda: A Link To The Past lançado em 1991 para o Super Nintendo. O sistema de cooperação entre os personagens e os puzzles que devem ser resolvidos para prosseguir no jogo são um delicado tributo ao clássico Goof Troop, lançado em 1993 também para Super Nintendo. Os diálogos, no melhor estilos dos RPG’s clássicos, revelam tarefas paralelas (quests) que devem ser cumpridas a fim de conquistar itens importantes. A trilha sonora é inspirada na série, mas com sons sintetizados em 8 bits. Já os efeitos sonoros proporcionam uma viagem nas 3ª e 4ª gerações dos consoles, visto que vários sons de clássicos como Zelda, Sonic, Mário e outros títulos emblemáticos foram reaproveitados. O game seria ainda melhor se fosse compatível com um joystick, entretanto, ao que tudo indica, sua jogabilidade foi pensada exclusivamente para telas touch, uma pena!

Você inicia o jogo com o Xerife Hopper.
A medida que o jogo progride, novos personagens se tornam jogáveis.

Se você, assim como eu, é fã de Stranger Things e não dispensa um bom retrogame, esse é o seu jogo! Duvido você ver o vídeo abaixo e não ficar louco pra jogar.

 

Jorge Luís Gregório

Jorge Luís Gregório

Professor e entusiasta de tecnologia, estudioso da cultura NERD e fã de quadrinhos, animes e games. Mais um pai de menino, casado com a mulher mais linda da galáxia e cristão convicto. Gosto de ler ficção científica e discutir tecnologia, filmes, seriados, teologia, filosofia e política. Quer falar sobre esses e diversos outros assuntos? Venha comigo!