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Cinco competências tecnológicas dos profissionais do futuro.

Cinco competências tecnológicas dos profissionais do futuro.

A década de 1990 foi um período de transição entre o papel e o digital nos mais diversos setores. Sendo assim, muitas empresas iniciaram o processo de informatização por meio da adoção de um ou mais computadores e diversos softwares para auxiliar no gerenciamento dos processos de negócio. Dessa forma, foram exigidas dos profissionais da época algumas competências tecnológicas, como  conhecimentos de Excel, banco de dados, Word, e-mail, entre outras. Tais competências atribuíam ao profissional que as detinha o status de “diferenciado”, entretanto, hoje são consideradas obrigatórias. Assim, graças às constantes mudanças proporcionadas pela Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), surgem novas competências tecnológicas que, segundo muitos especialistas, serão obrigatórias ao profissional do futuro.

Noções de programação de computadores equivalem a uma dessas competências. Não será necessário ser um programador, isto é, saber como desenvolver um sistema completo, mas é preciso compreender sua construção, sua lógica e como funciona em termos de integração de plataformas e tecnologias, pois, assim, o profissional será capaz de propor soluções computacionais mais eficientes e mais precisas.

Também é importante ter domínio da utilização de dispositivos móveis. É dispensável uma pesquisa para saber que a maioria das pessoas utiliza poucos recursos dos tablets e smartphones. Geralmente os mais utilizados são os mensageiros instantâneos (WhatsApp, Telegram, etc), e-mail, redes sociais e jogos casuais. No mundo corporativo, os tablets e smartphones também possuem grande importância, pois disponibilizam diversas ferramentas colaborativas e de produtividade, tais como videoconferências, agendas, lista de afazeres, entre outras que garantem o trabalho a distância, necessário, visto que a presença do profissional no escritório está cada vez mais irrelevante. Assim, torna-se obrigatório o domínio do uso dos dispositivos móveis e seus diversos aplicativos.

Outra competência diz respeito à cultura digital. Apesar das inúmeras definições do termo, é certo que ter uma cultura digital significa saber onde encontrar informações e recursos para cumprir uma ou mais tarefas. O profissional culto digitalmente sabe onde encontrar informações relevantes para sua organização, e isso vai além de ser apenas um bom usuário do Google, ou seja, é necessário conhecer aplicativos, tecnologias e tendências de mercado, além de estar informado sobre as mudanças tecnológicas que poderão afetar o seu ambiente.

Conhecimento da computação em nuvem e cibersegurança também se revela como uma necessidade.  O armazenamento e processamento de dados em nuvem, isto é, em computadores remotos é uma realidade que tem afetado diretamente as empresas e os profissionais. Da mesma forma, noções de como proteger seus dados pessoais e, principalmente, os dados do empregador não só por meio de tecnologias, mas de atitudes serão competências cobradas de todos os profissionais. Senhas fortes, criptografia, processos, enfim, serão necessários vários conhecimentos básicos; caso contrário, o profissional pode ser uma “brecha viva” para o vazamento de informações estratégicas.

A análise de dados também deve ser destacada. Essa foi uma das competências mais buscadas em 2015 no LinkedIn, rede social voltada a profissionais, o que aponta para a realidade do conceito de “big data” (coleta, armazenamento e processamento de grandes quantidades de dados). O profissional com essa noção consegue analisar os mais diversos aspectos do mercado e como sua organização poderá traçar estratégias competitivas no futuro, assim, é imprescindível o conhecimento básico da dinâmica do “big data”.

Se você deseja ser um profissional do futuro, fique atento a essas e outras exigências de competências tecnológicas que certamente irão surgir neste mundo de constantes e rápidas mudanças.


Texto publicado originalmente no Jornal de Jales – coluna Fatecnologia – no dia 28/05/2017.

Jorge Luís Gregório

Jorge Luís Gregório

Professor e entusiasta de tecnologia, estudioso da cultura NERD e fã de quadrinhos, animes e games. Mais um pai de menino, casado com a mulher mais linda da galáxia e cristão convicto. Gosto de ler ficção científica e discutir tecnologia, filmes, seriados, teologia, filosofia e política. Quer falar sobre esses e diversos outros assuntos? Venha comigo!