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A última caçada de Kraven – HQ (Resenha)

A última caçada de Kraven – HQ (Resenha)

Os anos 1980 foram emblemáticos em diversas áreas, inclusive nos quadrinhos. Durante aquela década, fomos presenteados com fabulosas histórias, tanto da Marvel quando da DC, que trouxeram propostas mais adultas e exploravam diversas polêmicas como dilemas morais, religiosidade, racismo entre outras. Obviamente, o “Cabeça-de-Teia” não poderia ficar de fora, e assim surgiu uma série de 6 HQs que posteriormente ficou conhecida como “A Última Caçada de Kraven”.

Meu exemplar de “A Última Caçada de Kraven”

Eu acredito que a melhor galeria de vilões dos quadrinhos é do Homem-Aranha (o segundo lugar fica com o Batman), e um dos seus mais letais algozes é Kraven: o caçador. Após ter se tornado um caçador famoso, tanto na África quanto na Rússia, seu país de origem, Kraven aceita o desafio de caçar sua mais preciosa e perigosa presa: o Homem-Aranha. Infelizmente para o caçador, o Homem-Aranha o derrotou, algo que jamais acontecera em sua carreira de caçador, fazendo do escalador de paredes, seu prêmio mais cobiçado.

Essa histórica HQ possui um tom diferente do que os fãs do Homem-Aranha estão acostumados. Quando inciamos a leitura, a impressão é que estamos lendo uma história do Batman devido ao clima sombrio e psicodélico das ilustrações de Michael Zeck. O Roterista é o ousado J. M. DeMatteis, que co-criou o personagem Dr. Destino.

A trama é bem intrigante e original. Kraven consegue “matar” o Homem-Aranha, isto é, na verdade ele droga e enterra Peter Parker ainda vivo. Assim, ele decide assumir o lugar do herói aracnídeo com o objetivo de destruir o seu legado. Pra complicar ainda mais, o vilão Rattus, um ser horrendo com dupla personalidade surge na cidade espalhando o caos e o medo. Kraven então captura o mutante com o objetivo de colocar em prática um plano insano que envolve uma última caçada.

O icônico “Eniforme Escuro”  (simbionte) do Homem-Aranha

 

A leitura se torna um tanto cansativa em alguns momentos, principalmente nos monólogos de Kraven e Peter Parker, mas não perde o seu brilho. Essa edição em capa dura da Panini é Fantástica! Na minha opinião, essa HQ consegue ser uma das melhores do Homem-Aranha de todos os tempos. Recomendo!

Peter Parkem em um momento “Pink Floyd” devido às drogas que Kraven injetou nele.

Jorge Luís Gregório

Jorge Luís Gregório

Professor e entusiasta de tecnologia, estudioso da cultura NERD e fã de quadrinhos, animes e games. Mais um pai de menino, casado com a mulher mais linda da galáxia e cristão convicto. Gosto de ler ficção científica e discutir tecnologia, filmes, seriados, teologia, filosofia e política. Quer falar sobre esses e diversos outros assuntos? Venha comigo!